Leia com atenção e clique na resposta correta. Cada resposta errada diminui o seu percentual. Se aparecer , a resposta está correta. Mas se aparecer , tente outra resposta.
(Puccamp 99) Ação à distância, velocidade, comunicação, linha de montagem, triunfo das massas, Holocausto: através das metáforas e das realidades que marcaram esses cem últimos anos, aparece a verdadeira doença do progresso... O século que chega ao fim é o que presenciou o Holocausto, Hiroshima, os regimes dos Grandes Irmãos e dos Pequenos Pais, os massacres do Camboja e assim por diante. Não é um balanço tranquilizador. Mas o horror desses acontecimentos não reside apenas na quantidade, que, certamente, é assustadora. Nosso século é o da aceleração tecnológica e científica, que se operou e continua a se operar em ritmos antes inconcebíveis. Foram necessários milhares de anos para passar do barco a remo à caravela ou da energia eólica ao motor de explosão; e em algumas décadas se passou do dirigível ao avião, da hélice ao turborreator e daí ao foguete interplanetário. Em algumas dezenas de anos, assistiu-se ao triunfo das teorias revolucionárias de Einstein e a seu questionamento. O custo dessa aceleração da descoberta é a hiperespecialização. Estamos em via de viver a tragédia dos saberes separados: quanto mais os separamos, tanto mais fácil submeter a ciência aos cálculos do poder. Esse fenômeno está intimamente ligado ao fato de ter sido neste século que os homens colocaram mais diretamente em questão a sobrevivência do planeta. Um excelente químico pode imaginar um excelente desodorante, mas não possui mais o saber que lhe permitiria dar-se conta de que seu produto irá provocar um buraco na camada de ozônio. O equivalente tecnológico da separação dos saberes foi a linha de montagem. Nesta, cada um conhece apenas uma fase do trabalho. Privado da satisfação de ver o produto acabado, cada um é também liberado de qualquer responsabilidade. Poderia produzir venenos, sem que o soubesse - e isso ocorre com freqüência. Mas a linha de montagem permite também fabricar aspirina em quantidade para o mundo todo. E rápido. Tudo se passa num ritmo acelerado, desconhecido dos séculos anteriores. Sem essa aceleração, o Muro de Berlim poderia ter durado milênios, como a Grande Muralha da China. É bom que tudo se tenha resolvido no espaço de trinta anos, mas pagamos o preço dessa rapidez. Poderíamos destruir o planeta num dia. Nosso século foi o da comunicação instantânea, presenciou o triunfo da ação à distância. Hoje, aperta-se um botão e entra-se em comunicação com Pequim. Aperta-se um botão e um país inteiro explode. Aperta-se um botão e um foguete é lançado a Marte. A ação à distância salva numerosas vidas, mas irresponsabiliza o crime. Ciência, tecnologia, comunicação, ação à distância, princípio da linha de montagem: tudo isso tornou possível o Holocausto. A perseguição racial e o genocídio não foram uma invenção de nosso século; herdamos do passado o hábito de brandir a ameaça de um complô judeu para desviar o descontentamento dos explorados. Mas o que torna tão terrível o genocídio nazista é que foi rápido, tecnologicamente eficaz e buscou o consenso servindo-se das comunicações de massa e do prestígio da ciência. Foi fácil fazer passar por ciência uma teoria pseudocientífica porque, num regime de separação dos saberes, o químico que aplicava os gases asfixiantes não julgava necessário ter opiniões sobre a antropologia física. O Holocausto foi possível porque se podia aceitá-lo e justificá-lo sem ver seus resultados. Além de um número, afinal restrito, de pessoas responsáveis e de executantes diretos (sádicos e loucos), milhões de outros puderam colaborar à distância, realizando cada qual um gesto que nada tinha de aterrador. Assim, este século soube fazer do melhor de si o pior de si. Tudo o que aconteceu de terrível a seguir não foi se não repetição, sem grande inovação. O século do triunfo tecnológico foi também o da descoberta da fragilidade. Um moinho de vento podia ser reparado, mas o sistema do computador não tem defesa diante da má intenção de um garoto precoce. O século está estressado porque não sabe de quem se deve defender, nem como: somos demasiado poderosos para poder evitar nossos inimigos. Encontramos o meio de eliminar a sujeira, mas não o de eliminar os resíduos. Porque a sujeira nascia da indigência, que podia ser reduzida, ao passo que os resíduos (inclusive os radioativos) nascem do bem-estar que ninguém quer mais perder. Eis porque nosso século foi o da angústia e da utopia de curá-la. Espaço, tempo, informação, crime, castigo, arrependimento, absolvição, indignação, esquecimento, descoberta, crítica, nascimento, vida mais longa, morte... tudo em altíssima velocidade. A um ritmo de STRESS. Nosso século é o do enfarte. (Adaptado de Umberto Eco, Rápida Utopia. VEJA, 25 anos, Reflexões para o futuro. São Paulo, 1993).
Apesar da "aceleração tecnológica e científica de nosso século" nem todos os problemas puderam ser solucionados, como por exemplo, o fato de certas pessoas, quando picadas por abelhas, apresentarem uma reação alérgica à toxina desses animais. Se forem novamente picadas, especialmente por um grande número desses insetos, elas poderão apresentar uma reação denominada
hemólise
choque anafilático
choque térmico
reforço do sistema imunológico
embolia
(Ufes 96) Um novo tipo de tratamento da AIDS começou a ser testado no Brasil e consiste em transmitir anticorpos anti-HIV, contidos no plasma de pessoas contaminadas há muitos anos mas sem os sintomas da doença, para pessoas aidéticas sintomáticas. Tal tratamento, cuja intenção é fortalecer a defesa desses indivíduos, denomina-se
imunoterapia ativa
imunoterapia passiva
profilaxia
quimioterapia
vacinoterapia
(Ufmg 95) As vacinas utilizadas nas campanhas de imunização em massa são constituídas de
anticorpos que destruirão o agente infeccioso específico
anticorpos que persistirão ativos por toda a vida do receptor
drogas capazes de aumentar a resistência à infecção
microorganismos ou produtos deles derivados que induzirão a formação de anticorpos
soros obtidos de animais que neutralizarão os antígenos específicos
(Unaerp 96) Os meios de comunicação têm convocado dentistas e outros profissionais da saúde para a vacinação contra a hepatite B. Vacinar consiste em injetar no organismo:
microrganismos vivos para provocar a doença de forma branda. O corpo imunizado produzirá antígenos específicos
uma substância que combata a doença já instalada e que produza no corpo uma reação para a fabricação de anticorpos resistentes
microrganismos mortos ou atenuados que, reconhecidos pelo corpo como antígenos, induzam a produção de anticorpos específicos
o plasma, retirado de convalescentes, para que o corpo produza então os antígenos específicos
o soro obtido através do sangue de animais, como os cavalos, criados em laboratório, onde recebem grande quantidade de antígenos
(Fuvest 89) Um coelho recebeu, pela primeira vez, a injeção de uma toxina bacteriana e manifestou a resposta imunitária produzindo a antitoxina (anticorpo). Se após certo tempo for aplicada uma segunda injeção da toxina no animal, espera-se que ele
não resista a essa segunda dose
demore mais tempo para produzir a antitoxina
produza a antitoxina mais rapidamente
não produza mais a antitoxina por estar imunizado
produza menor quantidade de antitoxina
(Cesgranrio 93) Todas as estruturas citadas a seguir podem ser ligadas à defesa do organismo, EXCETO:
pâncreas
tonsilas palatinas (amídalas)
baço
timo
linfonodos (gânglios linfáticos)
(Cesgranrio 93) Um organismo recebeu uma primeira dose de um antígeno X e, como resposta imune, produziu anticorpos específicos. Se, após algum tempo, for aplicada uma segunda dose do mesmo antígeno, espera-se que o organismo:
reaja da mesma forma como reagiu à primeira dose
reaja sem utilizar seus anticorpos
não produza mais anticorpos, por estar imunizado
não consiga reagir a essa segunda dose
produza anticorpos mais rapidamente
. (Faap 97) Leia com atenção a tirinha do Frank & Ernest
Existe um erro de fundamento biológico na estorinha da tirinha. Assinale a alternativa que esclarece o erro:
é que vírus do tipo "A" não sofre efeito de vacina alguma
é que a vacina não combate vírus, somente doenças causadas por bactérias
é que a vacina não combate vírus, ela proporciona ao nosso organismo produzir defesas, os anticorpos, que são específicos aos seus antígenos, no caso o vírus "A"
é que a vacina é feita de vírus, portanto ela não pode destruir o que a produz
é que o vírus impede a ação da vacina, inibindo a sua atividade de defesa, que é o sistema "chave-fechadura"
(Cesgranrio 91) Os meios de comunicação têm noticiado que a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) estabeleceu como uma das metas, a serem cumpridas até o ano 2.000, a imunização de 90% das crianças, o que reduzirá a mortalidade infantil em pelo menos um terço. Para que esta meta seja atingida, é necessária a vacinação, que consiste em injetar no organismo:
vírus ou bactérias vivas para provocar a doença de forma branda. O corpo, imunizado, produzirá antígenos específicos
um medicamento eficaz no combate à doença já instalada e que produza no corpo uma reação para a fabricação de anticorpos específicos e resistentes
vírus ou bactérias mortos ou atenuado que, reconhecidos pelo corpo como antígenos, induzam a produção de anticorpos específicos
o plasma, retirado de pessoas que já tiveram a doença, para que o corpo produza antígenos e anticorpos específicos
o soro obtido através do sangue de animais, como os cavalos, criados em laboratório, onde recebem grande quantidade de antígenos
(Fatec 92) Ao ser picado por uma cobra peçonhenta, você deverá procurar recurso através de
vacina, porque contém antígenos específicos
soro, porque estimula o organismo a produzir anticorpos
vacina, porque já contém anticorpos
soro, porque já contém anticorpos
vacina, porque estimula o organismo a produzir anticorpos
(Ufrs 97) Quando uma pessoa é picada por um animal peçonhento, deve procurar socorro através de
soro, que induzirá a formação de anticorpos
soro, porque é composto antígenos específicos
soro, porque contém anticorpos prontos
vacina, porque fornecerá ao organismo elementos de defesa
vacina, para eliminar quimicamente o veneno
(Fuvest 99) A alergia é uma hipersensibilidade desenvolvida em relação a determinadas substâncias, os alergênicos, que são reconhecidas por um tipo especial de anticorpo. A reação alérgica ocorre quando as moléculas do alergênico
ligam-se a moléculas do anticorpo presas à membrana dos mastócitos, que reagem liberando histaminas
desencadeiam, nos gânglios linfáticos, uma grande proliferação de linfócitos específicos
são reconhecidas pelas células de memória, que se reproduzem e fabricam grande quantidade de histaminas
ligam-se aos anticorpos e migram para os órgãos imunitários primários onde são destruídas
são fagocitadas pelos mastócitos e estimulam a fabricação das interleucinas
(Uerj 97) O gráfico a seguir exemplifica como a exposição de um homem normal, repetidas vezes, a um mesmo tipo de antígeno (ex.: vírus) provoca, após um certo espaço de tempo, uma resposta do organismo.
Podemos atribuir esta resposta do organismo ao fenômeno de memória imunológica, que tem como consequência:
o aumento da produção de anticorpos
a inibição da produção de anticorpos
o aumento da produção de antígenos
a inibição da produção de antígenos
(Unirio 98) A partir do recente surto de sarampo na cidade do Rio de Janeiro, o governo decidiu iniciar uma campanha de imunização das crianças. A imunização contra diversos tipos de doenças é atingida através de vacinação, que consiste em injetar no organismo:
o soro obtido através do sangue de animais criados em laboratório, como macacos, onde recebem grande quantidade de antígenos e anticorpos específicos
o plasma retirado de pessoas que já tiveram a doença, para que o organismo produza antígenos e anticorpos específicos
um agente químico eficaz no combate a doença já instalada e que produza no corpo uma reação para a fabricação de anticorpos específicos
vírus ou bactérias mortos ou atenuados que, reconhecidos pelo organismo como antígenos, induzem a produção de anticorpos específicos
vírus ou bactérias vivos, em quantidade pequena, para provocar a doença de forma branda, pois o corpo imunizado produzirá anticorpos específicos
(Ufrn 99) Duas crianças foram levadas a um posto de saúde: uma delas, para se prevenir contra poliomielite; a outra, para atendimento, em virtude de uma picada de serpente peçonhenta. Indique o que deve ser aplicado em cada criança, RESPECTIVAMENTE.
vacina (porque contém antígenos) e soro (porque contém anticorpos)
soro (porque contém antígenos) e vacina (porque contém anticorpos)
vacina (porque contém anticorpos) e soro (porque contém antígenos)
soro (porque contém anticorpos) e vacina (porque contém antígenos)
(Puccamp 99) "Os cientistas examinaram 11 homens aidéticos, dos quais 5 nunca tinham usado medicamentos anti-HIV e 6 haviam usado. Verificaram que 8 pacientes apresentavam novas mutações do vírus, resistentes às drogas ministradas e passíveis de serem transmitidas a outras pessoas."
Pela análise do texto, pode-se concluir que a fabricação da vacina anti-AIDS
apresenta os mesmos problemas que a da vacina contra a gripe
só pode ser feita contra as formas mutantes do HIV
) precisa ser feita contra a forma normal do HIV
é fácil de ser efetuada, tendo em vista a estabilidade do HIV
certamente deverá estar no mercado dentro de pouco tempo
. (Ufv 99) O soro antiofídico é ministrado em pessoas picadas por cobra peçonhenta porque:
induz a formação de anticorpos
contém anticorpos
é um antibiótico
provoca imunização
possui antígenos específicos
(Unesp 2000) Os agentes infecciosos penetram no corpo das pessoas através dos ferimentos e das mucosas. A incidência de doenças causadas por estes agentes infecciosos poderá ser reduzida, submetendo-se as pessoas à
aplicação do soro, que é um processo ativo de imunização preventiva e duradoura
aplicação do soro, quando o agente infeccioso provoca uma doença de evolução muito rápida e não há tempo para a imunização ativa
aplicação do soro, pois as pessoas desenvolvem anticorpos contra os antígenos atenuados
vacinação, que é a imunidade adquirida de ação menos duradoura que o soro e de emprego terapêutico, resultado da ativação dos mecanismos naturais de defesa do organismo
vacinação, que tem efeito terapêutico, ocasião em que o indivíduo recebe anticorpos, já prontos, produzidos pelo organismo de um animal
(Unirio 2000) Nosso corpo está sempre sendo ameaçado de invasão por substâncias estranhas e por uma variedade enorme de microrganismos. Toda vez que isso acontece, além dos nossos mecanismos gerais de defesa, acionamos nosso sistema imune constituído por diferentes tipos de glóbulos brancos e por órgãos imunitários que, primariamente, são:
fígado e baço
fígado e gânglios linfáticos
tonsilas e pâncreas
pâncreas e medula óssea
medula óssea e timo
(Uerj 2000) A produção de imunoglobulinas por células do sistema imunitário constitui um dos mecanismos de defesa do organismo contra infecções. O gráfico abaixo demonstra os níveis de imunoglobulina G (IgG) no soro do feto e do recém-nascido.
Os resultados acima permitem chegar à seguinte conclusão em relação a esse soro:
na época do nascimento há presença de IgG materna
durante a gestação diminuem os níveis de IgG fetal
) durante a gestação os níveis de IgG independem da produção fetal
após o nascimento diminuem os níveis de IgG produzida pelo recém-nascido
(Pucmg 2001) Os anticorpos são proteínas específicas de defesa do corpo. O gráfico a seguir representa o resultado de duas aplicações de mesmo antígeno, em intervalos diferentes.
É INCORRETO afirmar que:
Doenças diferentes em intervalos menores de tempo provocariam a mesma intensidade de produção de antígenos.
A dose de reforço provoca produção maior e mais rápida de anticorpos
O tipo de imunização explicitado é ativa
O gráfico acima exemplifica ação das vacinas.
(Ufg 2001) "Onde não há cozinhas pratos por lavar vigílias, fraldas sujas coqueluches, sarampos."
("Outro retrato", José Paulo Paes)
"... coqueluches, sarampos" são alterações no bem-estar físico do indivíduo que, normalmente, aparecem na infância.
Estas doenças
são transmitidas por vírus e enquadram-se no grupo das que causam desidratação
comprometem os nódulos linfáticos das virilhas, ao provocar nos indivíduos do sexo masculino o aumento da produção de urina
são típicas das regiões úmidas e frias e têm como vetores insetos do gênero 'Anopheles' sp
podem ser prevenidas pela aplicação de vacinas na primeira fase da vida ou tratadas com medicamentos adequados
(Ufes 2001) As principais moléculas responsáveis pela resposta imune aos transplantes de órgãos e tecidos são os antígenos do Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC). Havendo incompatibilidade entre o doador e o receptor de um órgão ou tecido condicionado pelo MHC, será desencadeada uma reação, e o sistema imune do receptor responde, de modo que
os macrófagos, as primeiras células a serem ativadas, ligam-se aos anticorpos e iniciam suas ações fagocitária e secretora, participando assim da imunidade celular
os linfócitos T, após reconhecerem os antígenos apresentados pelos macrófagos, diferenciam-se em plasmócitos, dando início à imunidade humoral
os linfócitos B, estimulados por substâncias produzidas pelos linfócitos T auxiliares, multiplicam-se e diferenciam-se, produzindo assim uma quantidade maior de anticorpos
as interleucinas inibem a proliferação de macrófagos e linfócitos T citotóxicos, principais responsáveis pela rejeição, sem suprimir o sistema imunológico do receptor
a ciclosporina age no processo de rejeição, suprimindo os linfócitos B, sem deixar o paciente vulnerável a infecções
(Ufpi 2000) Assinale a alternativa que melhor descreve um anticorpo
Uma partícula
Um organismo
Uma molécula
Uma célula
Um patógeno
(Ufes 2000) A urtiga é um vegetal que provoca, na maioria das pessoas, uma forte reação alérgica. Uma série de tipos celulares é responsável pelas reações alérgicas e por outros tipos de hipersensibilidade imune, EXCETO
basófilos
eritrócitos
eosinófilos
linfócitos
mastócitos
(Pucrs 99) Uma pessoa que tivesse seriamente comprometida a atividade dos plasmócitos teria problemas com a
produção de anticorpos
circulação venosa
produção de uréia
circulação linfática
produção de toxinas
(Pucmg 99) Observe a figura a seguir.
Etapas na preparação do soro terapêutico. Fonte: Bier, Otto. MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA, 1984.
Em relação aos procedimentos observados na ilustração anterior, pode-se fazer todas as afirmações, EXCETO uma. Assinale-a.
A toxina diftérica funciona para o cavalo como uma vacina, induzindo a formação de anticorpos
A injeção de toxina na cobaia B é utilizada como controle, para verificar a atividade letal da toxina na ausência do soro
A injeção de antitoxina e de toxina na cobaia A é usada como controle para testar a eficácia da primeira na inativação da segunda
Um animal imunizado com toxina diftérica está protegido da infecção por 'Clostridium diphtheriae'.
Para o sistema imunológico da cobaia A, a antitoxina diftérica é um corpo estranho
(Ufmg 2003) Analise estas figuras:
Considerando-se os processos de imunização representados, é INCORRETO afirmar que
os anticorpos são produzidos tanto em I quanto em II
o antígeno do patógeno é produzido pelo camundongo em I
o RNAm do antígeno do patógeno é traduzido em II
o código genético do patógeno é igual ao do camundongo
(Uff 2002) Com o final da 2 Guerra Mundial, iniciou-se um novo período na história da humanidade. Vencido o perigo nazista, enfrentaram-se as duas forças hegemônicas do pós-guerra: os Estados Unidos da América, campeões do capitalismo, e a URSS, campeã do socialismo. A Guerra Fria foi o resultado óbvio dessas tensões e disputas. Entretanto, ao mesmo tempo em que socialismo e capitalismo disputavam o predomínio na produção e nos mercados, a revolução tecnológica avançava como conseqüência, até mesmo, da concorrência entre esses dois países. A corrida espacial foi um dos aspectos dessa concorrência. Ao lado da política e da economia, passou a existir o desejo do bem-estar e do conforto mostrar onde se vivia melhor era fundamental. Esse desejo fez com que rapidamente se transferissem para o cotidiano dos homens os resultados práticos das inovações de guerra. Mais conforto, novas comodidades, alterações nos comportamentos sinalizaram um novo tempo, um novo século. Cai o império soviético. Hoje, no mundo globalizado, o conhecimento humano não tem fronteiras nem limites: DNA, genoma, clonagem, novas tecnologias para comunicação evidenciam o progresso no século XXI.
Pesquisas biológicas vêm sendo desenvolvidas com os tripulantes dos vôos espaciais. Uma dessas, realizada por pesquisadores da NASA, tem o objetivo de estudar até que ponto o sistema imunológico se altera durante vôos espaciais. A experiência, a ser realizada na Terra e no espaço, consiste na análise de amostras de sangue e saliva antes e após a injeção de um determinado antígeno. A comparação dos resultados obtidos poderá indicar o quanto a resposta imunológica estará afetada. Traduzido e adaptado de: http://spaceflight.nasa.gov/shuttle/archives/sts-74/orbit/payloads/lifes/regimmun.html
Se ao final da experiência mencionada for demonstrado que a resposta imunológica humoral diminui durante os vôos espaciais, conclui-se que, nessas condições, ocorre menor:
fagocitose do antígeno mediada pelos linfócitos B
produção de anticorpos pelos linfócitos T citotóxicos
produção de imunoglobulinas pelos neutrófilos
produção de anticorpos mediada pelos linfócitos B
produção de imunoglobulinas pelos macrófagos
(Pucmg 2004) A vacina de DNA é a mais recente forma de apresentação de antígeno que veio revolucionar o campo da vacinologia. O processo envolve a inoculação direta do DNA plasmidial, que possui o gene codificador da proteína antigênica, que será expressa e produzida no interior das células do indivíduo. Esse tipo de vacina apresenta uma grande vantagem sobre as demais, pois fornece para o hospedeiro a informação genética necessária para que ele fabrique o antígeno preservando todas as suas características importantes na indução de uma resposta imune eficiente. Isso sem gerar os efeitos colaterais que podem aparecer quando são utilizados patógenos vivos, ou os problemas proporcionados pela produção das vacinas de subunidades em microorganismos. (Fonte: Desenvolvimento de vacinas gênicas. Scientific American, 1999.)
Com base no texto, foram feitas as seguintes afirmações:
I. A imunidade desenvolvida pela vacina de DNA não é imediata, mas é de longa duração. II. O indivíduo geneticamente vacinado passa a produzir tanto os antígenos quanto os anticorpos. III. Patógenos vivos não podem ser usados como vacina, pois não determinam imunidade e sim doenças. IV. Os antígenos produzidos pelo DNA plasmidial são capazes de combater patógenos que infectem o hospedeiro.
São afirmações CORRETAS:
I e II
II e IV
III e IV
I e III
(Pucmg 2004) Em relação à figura a seguir, que representa a atividade de células T citotóxicas, assinale a afirmativa INCORRETA.
Após efetuar um "ataque letal", uma célula T citotóxica pode separar e atacar outra célula-alvo, apresentando o mesmo antígeno
As células T citotóxicas matam células que apresentam antígenos na superfície por meio da secreção de perforinas e linfotoxinas
As células T citotóxicas podem atacar algumas células tumorais, células de tecidos transplantados e células infectadas por vírus
A degradação ou lise da célula infectada não necessita do reconhecimento e da fixação da célula T citotóxica, bastando que esta esteja ativada
(Pucpr 2004) Compartilhamos o ambiente com uma série de microrganismos que podem causar infecções nos seres humanos. As nossas células de defesa exercem o seu papel por meio da fagocitose e da produção de anticorpos.
Fonte: LOPES, S. Bio. São Paulo: Saraiva,1999.
São exemplos destas células, respectivamente:
linfócitos e basófilos
eosinófilos e eritrócitos
macrófagos e linfócitos
eritrócitos e macrófagos
leucócitos e linfócitos
(Uff 97) Um sério risco a que está exposto o trabalhador rural em nosso país é o de acidentes com animais peçonhentos. Dentre estes um dos mais temíveis e agressivos do gênero é a cobra surucucu. Com relação à surucucu, considere as proposições:
1 - Pertence ao gênero Bothrops e seu veneno tem potente ação neurotóxica e coagulante. 2 - Pertence ao gênero Crotalus e seu veneno tem ação neurotóxica e homolítica. 3 - Seu veneno tem ação proteolítica e coagulante e o antiofídico específico é o soro antibotrópico. 4 - O princípio ativo do seu veneno provoca intensa dor no local da inoculação, podendo haver gangrena, especialmente no caso de se utilizar torniquetes.
As proposições que estão corretas são as indicadas por: