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O ciclo da água é fundamental para a preservação da vida no planeta. As condições climáticas da Terra permitem que a água sofra mudanças de fase e a compreensão dessas transformações é fundamental para se entender o ciclo hidrológico. Numa dessas mudanças, a água ou a umidade da terra absorve o calor do Sol e dos arredores. Quando já foi absorvido calor suficiente, algumas das moléculas do líquido podem ter energia necessária para começar a subir para a atmosfera.
Disponível em: http://www.keroagua.blogspot.com. Acesso em: 30 mar. 2009 (adaptado).
A transformação mencionada no texto é a:
fusão
liquefação
evaporação
solidificação
condensação
Uma colônia de formigas inicia-se com uma rainha jovem que, após ser fecundada pelo macho, voa e escolhe um lugar para cavar um buraco no chão. Ali dará origem a milhares de formigas, constituindo uma nova colônia. As fêmeas geradas poderão ser operárias, vivendo cerca de um ano, ou novas rainhas. Os machos provêm de óvulos não fertilizados e vivem aproximadamente uma semana. As operárias se dividem nos trabalhos do formigueiro. Há formigas forrageadoras que se encarregam da busca por alimentos, formigas operárias que retiram dejetos da colônia e são responsáveis pela manutenção ou que lidam com o alimento e alimentam as larvas, e as formigas patrulheiras. Uma colônia de formigas pode durar anos e dificilmente uma formiga social consegue sobreviver sozinha.
MELO. A. Como funciona uma sociedade de formigas? Disponível em: http://www.cienciahoje.uol.com.br. Acesso em 21 fev. 2009 (adaptado).
Uma característica que contribui diretamente para o sucesso da organização social dos formigueiros é:
a divisão de tarefas entre as formigas e a organização funcional da colônia.
o fato de as formigas machos serem provenientes de óvulos não fertilizados.
a alta taxa de mortalidade das formigas solitárias ou das que se afastam da colônia.
a existência de patrulheiras, que protegem o formigueiro do atque de herbívoros.
o fato de as rainhas serem fecundadas antes do estabelecimento de um novo formigueiro.
Arroz e feijão formam um "par perfeito", pois fornecem energia, aminoácidos e diversos nutrientes. O que falta em um deles pode ser encontrado no outro. Por exemplo, o arroz é pobre no aminoácido lisina, que é encontrado em abundância no feijão, e o aminoácido metionina é abundante no arroz e pouco encontrado no feijão. A tabela seguinte apresenta informações nutricionais desses dois alimnetos.
A partir das informações contidas no texto e na tabela, conclui-se que
os carboidratos contidos no arroz são mais nutritivos que os do feijão.
o arroz é mais calórico que o feijão por conter maior quantidade de lipídios.
as proteínas do arroz têm a mesma composição de aminoácidos que as do feijão.
a combinação de arroz com feijão contém energia e nutrientes e é pobre em colesterol.
duas colheres de arroz e três de feijão são menos calóricas que três colheres de arroz e duas de feijão.
Suponha que o chefe do departamento de administração de uma empresa tenha feito um discurso defendendo a ideia de que os funcionários deveriam cuidar do meio ambiente no espaço da empresa. Um dos funcionários levantou-se e comentou que o conceito de meio ambiente não era claro o suficiente para se falar sobre esse assunto naquele lugar. Considerando que o chefe do departamento de administração entende que a empresa é parte do meio ambiente, a definição que mais se aproxima dessa concepção é:
região que inclui somente cachoeiras, mananciais e florestas.
apenas locais onde é possível contato direto com a natureza.
locais que servem como áreas de proteção onde fatores bióticos são preservados.
apenas os grandes bionas, por exemplo, Mata Atlântica, Mata Amazônica, Cerrado e Caatinga.
qualquer local em que haja relação entre fatores bióticos e abióticos, seja ele natural ou urbano.
A Companhia de Tecnologia de Sanamento Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) divulga continuamente dados referentes à qualidade do ar na região metropolitana de São Paulo. A tabela apresentada corresponde a dados hipotéticos que poderiam ter sido oobtidos pela CETESB em determinado dia. Se esses dados fossem veríiidicos, então, seria mais provável encontrar problemas de visibilidade
no Parque Dom Pedro II
em São Caetano do Sul
em Congonhas
em Osasco
em Pinheiros
Os anfíbios são animais que apresentam dependência de um ambiente úmido ou aquático. Nos anfíbios, a pele é de fundamental importância para a maioria das atividades vitais, apresenta glândulas de muco para conservar-se úmida, favorecendo as trocas gasosas e, também, pode apresentar glândulas de veneno contra microrganismos e predadores. Segundo a Teoria Evolutiva de Darwin, essas carcterísticas dos anfíbios reresentam a
lei do uso e desuso.
atrofia do pulmão devido ao uso contínuo da pele.
transmissão de caracteres adquiridos aos descendentes.
futura extinção desses organismos, pois estão mal adaptados.
seleção de adaptações em função do meio ambiente em que vivem.
Nos últimos 60 anos, a população mundial duplicou, enquanto o consumo de água foi multiplicado por sete. Da água existente no planeta, 97% são de água salgada (mares e oceanos), 2% formam geleiras inacessíveis e apenas 1% corresponde à água doce, armazenada em lençóis subeterrâneos, rios e lagos. A poluição pela descarga de resíduos municipais e indstriais, combinada com a exploração excessiva dos recursos hídricos disponíveis, ameaça o meio ambiente, comprometendo a disponibilidade de água doce para o abastecimento das populações humanas. Se esse ritmo se mantiver, em alguns anos a água potável tornar-se-á um bem extremamente raro e caro.. 36, n. 3, jun. 200
MORAES, D.S.L., JORDÃO, B.Q. Degradação de recursos hídricos e seus efeitos sobre a saúde humana. Saúde Pública, São Paulo, v. 36, n. 3, jun. 2002 (adaptado).
Considerando o texto, uma proposta viável para conservar o meio ambiente e a água doce seria
fazer uso exclusivo da água subterrânea, pois ela pouco interfere na quantidade de água dos rios.
desviar água dos mares para os rios e lagos, de maneira a aumentar o volume de água doce nos pontos de captação.
promover a adaptação das populações humanas ao consumo da agua do mar, diminuindo assim a demanda sobre a água doce.
reduzir a poluição e a exploração dos recursos naturais, otmizar o uso da água potável e aumentar a captação da água da chuva.
realizar a descarga dos resíduos municipais e industriais diretamente nos mares, de maneira a não afetar a água doce disponível.
Na região semiárida do Nordeste brasileiro, mesmo nos anos mais secos, chove pelo menos 200 milímetros por ano. Durante a seca, muitas pessoas, em geral as mães de família, têm de caminhar várias horas em busca de água, utilizando açudes compartilhados com animais e frequentemente contaminados. Sem tratamento, essa água é fonte de diarreias, parasitas intestinais, e uma das responsáveis pela elevada mortalidade infantil da região. Os açudes secam com frequência, tornando necessário o abastecimento das populações por carros-pipa, uma alternativa cara e que não traz solução definitiva ao abastecimento de água.
OSAVA, M. Chuva de beber: Cisternas para 50 mil famílias. Revista Eco21. n. 96, nov. 2004 (adaptado).
Considerando o texto, a proposta mais eficaz para reduzir os impactos da falta de água na região seria
subsidiar a venda de água mineral nos estabelecimentos comerciais.
distribuir gratuitamente remédios contra parasitas e outras moléstias intestinais.
desenvolver carros-pipa maiores e mais econômicos, de forma a baratear o custo da água transportada.
captar água da chuva em cisternas, permitindo seu adequado tratamento e armazenamento para consumo.
promover a migração das famílias mais necessitadas para as regiões Sul e Sudeste, onde as chuvas são abundantes.
Confirmada pelos cientistas e já sentida pela população mundial, a mudança climática global é hoje o principal desafio socioambiental a ser enfrentado pela humanidade. Mudança climática é o nome que se dá ao conjunto de alterações nas condições do clima da Terra pelo acúmulo de seis tipos de gases na atmosfera - sendo os principais o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4) - emitidos em quantidade excessiva através da queima de combustíveis (petróleo e carvão) e do uso inadequado do solo.
SANTILI, M. Mudança climática golobal. Almanaque Brasil Socioambiental 2008. São Paulo, 2007 (adaptado).
Suponha que, ao invés de superaquecimento, o planeta sofresse uma queda de temperatura, resfriando-se como numa era glacial, nesse caso
a camada de geleiras, bem como o nível do mar, diminuiriam.
as geleiras aumentariam, acarretando alterações no relevo do continente e no nível do mar.
o equilíbrio do clima do planeta seria re-estabelecido, uma vez que ele está em processo de aquecimento.
a fauna e a flora das regiões próximas ao círculo polar ártico e antártico nada sofreriam com a glaciação.
os centros urbanos permaneceriam os mesmo, sem prejuízo à população humana e ao seu desenvolvimento.
Metade do volume de óleo de cozinha consumido anualmente no Brasil, cerca de dois bilhões de litros, é jogada incorretamente em ralos, pias e bueiros. Estima-se que cada litro de óleo descartado polua milhares de litros de água. O óleo no esgoto tende a criar uma barreira que impede a passagem da água, causa entupimentos e, consequentemente, enchentes. Além disso, ao contaminar os mananciais, resulta na mortandade de peixes. A reciclagem do óleo de cozinha, além de necessária, tem mercado na produção de biodiesel. Há uma demanda atual de 1,2 bilhões de litros de biodiesel no Brasil. Se houver planejamento na coleta, transporte e produção, estima-se que se possa pagar até R$ 1,00 por litro de óleo a ser reciclado.
Programa mostra caminho para uso do óleo de fritura na produção de biodiesel. Disponível em: http://www.nutrinews.com.br. Acesso em: 14 fev. 2009.
De acordo com o texto, o destino inadequado do óleo de cozinha traz diversos problemas. Com o objetivo de contribuir para resolver esses problemas, deve-se
utilizar o óleo para a produção de biocombustíveis, como etanol.
coletar o óleo devidamente e transportá-lo às empresas de produção de biodiesel.
limpar periodicamente os esgotos das cidades para evitar entupimentos e enchentes.
utilizar o óleo como alimento para os peixes, uma vez que preserva o seu valor nutritivo após o descarte.
descartar o óleo diretamente em ralos, pias e bueiros, sem tratamento prévio com agentes dispersantes.
A maior parte dos mamíferos - especialmente os grandes - não pode viver sem água doce. Para os mamíferos marinhos, água doce é ainda mais difícil de ser obtida. Focas e leões-marinhos captam água dos peixes que consomem e alguns comem neve para obtê-la. Os peixes-boi procuram regularmente água doce nos rios. As baleias e outros cetáceos obtêm água de seu alimento e de goladas de água do mar. Para tanto, os cetáceos desenvolveram um sistema capaz de lidar com o excesso de sal associado à ingestão de água marinha.
WONG. K. Os mamíferos que conquistaram os oceanos. In: Scientific American Brasil. Edição Especial nº 5: Dinossauros e Outros Monstros. (adaptado).
A grande quantidade de sal na água do mar
torna impossível a vida de animais invertebrados nos oceanos.
faz com que a diversidade biológica no ambiente marinho seja muito reduzida.
faz com que apenas os mamíferos adaptados à ingestão direta de água salgada possam viver nos oceanos.
faz com que seja inapropriado seu consumo direto como fonte de água doce por mamíferos marinhos, por exemplo, as baleias.
exige de mamíferos que habitam o ambiente marinho adaptações fisiológicas, morfológicas e comprtamentais que lhes permitam obter água doce.
No período Permiano, cerca de 250 milhões de anos atrás (250 m.a.a.), os continentes formavam uma única massa de terra conhecida como Pangéia. O lento e contínuo movimento das placas tectônicas resultou na separação das placas, de maneira que já no início do Período Terciário (cerca de 60 m.a.a.), diversos continentes se encontravam separados uns dos outros. Uma das consequências dessa separação foi a formação de diferentes regiões biogeográficas, chamadas biomas. Devido ao isolamento reprodutivo, as espécies em cada bioma se diferenciaram por processos evolutivos distintos, novas espécies surgiram, outras se extinguiram, resultando na atual diversidade biológica de nosso planeta.
De acordo com o texto, a atual diversidade biológica do planeta é resultado
da similaridade biológica dos biomas de diferentes continentes.
do cruzamento entre espécies de continentes que foram separados.
do isolamento reprodutivo das espécies resultante da separação dos continentes.
da interação entre indivíduos de uma mesma espécie antes da separação dos continentes.
da taxa de extinções ter sido maior que a de especiações nos últimos 250 milhões de anos.
A água apresenta propriedades físico-químicas que a coloca em posição de destaque como substância essencial à vida. Dentre essas, destacam-se as proppriedades térmicas biologicamente muito importantes, por exemplo, o elevado valor de calor latente de vaporização. Esse calor latente refere-se à quantidade de calor que deve ser adicionada a um líquido em seu ponto de ebulição, por unidade de massa, para convertê-lo em vapor na mesma temperatura, que no caso da água é igual a 540 calorias por grama.
A propriedade físico-química mencionada no texto confere à água a capacidade de
servir como doador de elétrons no processo de fotossíntese.
funcionar como regulador térmico para os organismos vivos.
agir como solvente universal nos tecidos animais e vegetais.
transportar os íons de ferro e magnésio nos tecidos vegetais.
funcionar como mantenedora do metabolismo nos organismos vivos.
Desde os anos 1990, novas tecnologias para a produção de plásticos biodegradáveis foram pesquisadas em diversos países do mundo. No Brasil, foi desenvolvido um plástico empregando-se derivados da cana-de-açúcar e uma bactéria recém-identificada, capaz de transformar açúcar em plástico. "A bactéria se alimenta de açúcar, transformando o excedente do seu metabolismo em um plástico biodegradável chamado PHB (polihidroxibutirato). Sua vantagem é que, ao ser descartado, o bioplástico é degradado por microrganismos existentes no solo em no máximo um ano, ao contrário dos plásticos de origem petroquímica, que geram resíduos que demoram mais de 200 anos para se degradarem".
GOMES, A. C. Biotecnologia ajuda na conservação do ambiente. Revista Eletrônica Vox Science. Ano V. nº 28. São Paulo: Núcleo de Divulgação Científica José Gomes. Acesso em: 30 abr. 2009 (adaptado)
A nova tecnologia, apresentada no texto, tem como consequência,
a diminuição da matéria orgânica nos aterros e do mau-cheiro nos lixões.
a ampliação do uso de recursos não renováveis, especialmente, os plásticos.
a diminuição do metabolismo de bactérias decompositoras presentes no solo.
a substituição de recursos não renováveis por renováveis para fabricar plásticos.
o lançamento no meio ambiente de produtos plásticos inertes em relação ao ciclo da matéria.
Mendel cruzou plantas puras de ervilhas com flores vermelhas e plantas puras com flores brancas, e observou que todos os descendentes tinham flores vermelhas. Nesse caso, Mendel chamou a cor vermelha de dominante e a cor branca de recessiva. A explicação oferecida por ele para esses resultados era a de que as plantas de flores vermelhas da geração inicial (P) possuíam dois fatores dominantes iguais para essa característica (VV), e as plantas de flores brancas possuíam dois fatores recessivos iguais (vv). Todos os descendentes desse cruzamento, a primeira geração de filhos (F1), tinham um fator de cada progenitor e eram Vv, combinação que assegura a cor vermelha nas flores.
Tomando-se um grupo de plantas cujas flores são vermelhas, como distinguir aquelas que são VV das que são Vv?
Cruzando-as entre si, é possível identificar as plantas que têm o fator v na sua composição pela análise de características exteriores dos gametas masculinos, os grãos de pólen.
Cruzando-as com plantas recessivas, de flores brancas. As plantas VV produzirão descendentes de flores vermelhas, enquanto as plantas Vv podem produzir descendentes de flores brancas.
Cruzando-as com plantas de flores vermelhas da geração P. Os cruzamentos com plantas Vv produzirão descendentes de flores brancas.
Cruzando-as entre si, é possível que surjam plantas de flores brancas. As plantas Vv cruzadas com outras Vv produzirão apenas descendentes vermelhas, portanto as demais serão VV.
Cruzando-as com plantas recessivas e analisando as características do ambiente onde se dão os cruzamentos, é possível identificar aquelas que possuem apenas fatores V.
Na atual estrutura social, o abastecimento de água tratada desempenha um papel fundamental para a prevenção de doenças. Entretanto, a população mais carente é a que mais sofre com a falta de água tratada, em geral, pela falta de estações de tratamento capazes de oferecer o volume de água necessário para o abastecimento ou pela falta de distribuição dessa água.
No sistema de tratamento de água apresentado na figura, a remoção do odor e a desinfecção da água coletada ocorrem, respectivamente, nas etapas
1 e 3
1 e 5
2 e 4
2 e 5
3 e 4
Quando adquirimos frutas no comércio, observamos com mais frequência frutas sem ou com poucas sementes. Essas frutas têm grande apelo comercial e são preferidas por uma parcela cada vez maior da população. Em plantas que normalmente são diplóides, isto é, apresentam dois cromossomos de cada par, uma das maneiras de produzir frutas sem sementes é gerar plantas com uma ploidia diferente de dois, geralmente triplóide. Uma das técnicas de produção dessas plantas triplóides é a geração de uma planta tetraplóide (com 4 conjuntos de cromossomos), que produz gametas diplóides e promover a reprodução dessa planta com uma planta diplóide normal.
A planta triplóide oriunda desse cruzamento apresentará uma grande dificuldade de gerar gametas viáveis, pois como a segregação dos cromossomos homólogos na meiose I é aleatória e independente, espera-se que
os gametas gerados sejam diplóides.
as cromátides irmãs sejam separadas ao final desse evento.
o número de cromossomos encontrados no gameta seja 23.
um cromossomo de cada par seja direcionado para uma célula-filha.
um gameta raramente terá o número correto de cromossomos da espécie.
Recentemente, foi descoberta uma nova espécie de inseto flebotomídeo, batizado de Lutzomya maruaga. O novo inseto possui apenas fêmeas que se reproduzem a partir de ovos, sem a intervenção de machos, em um processo conhecido como partenogênese. A espécie está restrita a uma caverna na região amazônica, não sendo encontrada em outros lugares. O inseto não se alimenta de sangue nem transmite doenças, como o fazem outros mosquitos de seu mesmo gênero. Os adultos não se alimentam e as larvas parecem se alimentar apenas de fezes de morcego (guano) existente no fundo da caverna. Essa dieta larval acumularia reservas a serem usadas na fase adulta.
Ciência hoje. Rio de Janeiro, v. 42, nº 252, set. 2008 (adaptado)
Em relação a essa descoberta, vê-se que a nova espécie de flebotomídeo
deve apresentar maior variabilidade genética que seus congêneres.
deve ter uma fase adulta longa se comparado aos seus congêneres.
é mais vulnerável a desequilíbrios em seu ambiente que seus congêneres.
está livre de hábitos hematófagos e de transmissão de doenças devido à ausência de machos.
tem grandes chances de se dispersar para outros ambientes, tornando-se potencialmente invasora.
Potencializado pela necessidade de reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa, o desenvolvimento de fontes de energia renováveis e limpas dificilmente resultará em um modelo hegemônico. A tendência é que cada país crie uma combinação própria de matrizes, escolhida entre várias categorias de biocombustíveis, a energia solar ou a eólica e, mais tarde, provavelmente o hidrogênio, capaz de lhe garantir eficiência energética e ajudar o mundo a atenuar os efeitos das mudanças climáticas. O hidrogênio, em um primeiro momento, poderia ser obtido a partir de hidrocarbonetos ou de carboidratos.
Disponível em: http://www.revistapesquisa.fapespe.br. Acesso em mar. 2007 (adaptado).
Considerando as fontes de hidrogênio citadas, a de menor impacto ambiental seria
aquela obtida de hidrocarbonetos, pois possuem maior proporção de hidrogênio por molécula.
aquela de carboidratos, por serem estes termodinamicamente mais estáveis que os hidrocarbonetos.
aquela de hidrocarbonetos, pois o carvão resultante pode ser utilizado também como fonte de energia.
aquela de carboidratos, uma vez que o carbono resultante pode ser fixado pelos vegetais na próxima safra.
aquela de hidrocarbonetos, por estarem ligados a carbonos tetraédicos, ou seja, que apresentam apenas ligações simples.
Nas últimas décadas os ecossistemas aquáticos têm sido alterados, de maneira significativa em função de atividades antrópicas, tais como mineração, construção de barragens desvio do curso natural de rios, lançamento de efluentes domésticos e industriais não tratados, desmatamento e uso inadequado do solo próximo aos leitos, superexploração dos recursos pesqueiros, introdução de espécies exóticas, entre outros. Como consequência, tem-se observado expressiva queda da qualidade da água e perda da biodiversidade aquática, em função da desestruturação dos ambientes físico, químico e biológico. A avaliação de impactos ambientais nesses ecossitemas tem sido realizada através da medição de alterações nas concentrações de variáveis físicas e químicas da água. Este sistema de monitoramento, juntamente com a avaliação de variáveis biológicas, é fundamental para a classificação de rios e córregos em classes de qualidade de água e padrões de potabilidade e balneabilidade humanas.
DAVE, M.; GOULART. C.; CALLISTO. M. Bioindicadores de qualidade de água como ferramenta em estudo de impacto ambiental. Disponível em: http://www.icb.ufmg.br. Acesso em: 9 jan. 2009 (adaptado).
Se um pesquisador pretende avaliar variáveis biológicas de determinado manancial, deve escolher testes de
teor de oxigênio dissolvido e de temperatura e turbidez da água.
teor de nitrogênio amoniacal e de temperatura e turbidez da água.
densidade populacional de cianobactérias e de invertebrados bentônicos.
densidade populacional de cianobactérias e do teor de alumínio dissolvido.
teor de nitrogênio amoniacal e de densidade populacional de invertebrados bentônicos.
O mar de Aral, um lago de água salgada localizado em área da antiga União Soviética, tem sido explorado por um projeto de transferência de água em larga escala desde 1960. Por meio de um canal com mais de 1.300 km, enormes quantidades de água foram desviadas do lago para a irrigação de plantações de arroz e algodão. Aliado às altas taxas de evaporação e às fortes secas da região, o projeto causou um grande desastre ecológico e econômico, e trouxe muitos problemas de saúde para a população. A salinidade do lago triplicou, sua área superficial diminuiu 58% e seu volume 83%. Cerca de 85% das áreas úmidas da região foram eliminadas e quase metade das espécies locais de aves e mamíferos desapareceu. Além disso, uma grande área, que antes era o fundo do lago, foi transformada em um deserto coberto de sal branco e brilhante, visível em imagens de satélite.
MILLER. JR. GT. Ciência Ambiental. São Paulo: Editora Thomson, 2007 (adaptado).
Suponha que tenha sido observada, em uma vila rural localizada a 100 km de distância do mar de Aral, alguns anos depois da implantação do projeto descrito, significativa diminuição na produtividade da lavoura, aumento da salinidade das águas e problemas de saúde em sua população. Esses sintomas podem ser efeito
da perda da biodiversidade da região.
da seca dos rios da região sob a influência do projeto.
da perda de áreas úmidas nos arredores do mar de Aral.
do sal trazido pelo vento, do mar de Aral para a vila rural.
dos herbicidas utilizados nas lavouras de arroz e algodão do projeto.
Do veneno de serpentes como a jararaca e a cascavel, pesquisadores brasileiros obtiveram um adesivo cirúrgico testado com sucesso em aplicações como colagem de pele, nervos, gengivas e na cicatrização de úlcera venosas, entre outras. A cola é baseada no mesmo princípio natural da coagulação do sangue. Os produtos já disponíveis no mercado utilizam fibrinogênio humano e trombina bovina. Nessa nova formulação são utilizados fibrinogênio de búfalos e trombina de serpentes. A substituição da trombina bovina pela de cascavel mostrou, em testes, ser uma escolha altamente eficaz na cicatrização de tecidos.
ERENO. D. Veneno que cola. Pesquisa FAPESP nº 158, abr. 2009 (adaptado).
A principal vantagem deste novo produto biotecnológico é
estar isento de contaminações por vírus humanos e permitir uma coagulação segura, ou seja, a transformação de fibrinogênio em fibrina.
estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos que irão transformar as moléculas de protrombina em trombina com a participação de íons cálcio.
evitar rejeições pelos pacientes que utilizam essa técnica e desta forma transformar eficientemente a trombina em protrombina, responsáveis pela coagulação.
aumentar a formação do tampão plaquetário uma vez que a trombina é uma enzima que transforma a fibrina em fibrinogênio que estimula a produção de plaquetas.
esterilizar os locais em que é aplicado graças à ação antibiótica da trombina e o aumento da síntese dos fatores de coagulação no fígado com a participação dos íons potássio.
Anemia Falciforme é uma das doenças hereditárias mais prevalentes no Brasil, sobretudo nas regiões que receberam maciços contingentes de escravos africanos. É uma alteração genética, caracterizada por um tipo de hemoglobina mutante designada por hemoglobina S. Indivíduos com essa doença apresentam eritrócitos com formato de foice, daí o seu nome. Se uma pessoa recebe um gene do pai e outro da mãe para produzir a hemoglobina S ela nasce com um par de genes SS e assim terá a Anemia Falciforme. Se receber de um dos pais o gene para a hemoglobina S e do outro o gene para a hemoglobina A ela não terá a doença, apenas o Traço Falciforme (AS), e não precisará de tratamento especializado. Entretanto, deverá saber que se vier a ter filhos com uma pessoa que também herdou o traço, eles poderão desenvolver a doença.
Dois casais, ambos membros heterozigotos do tipo AS para o gene da hemoglobina, querem ter um filho cada. Dado que um casal é composto por pessoas negras e o outro por pessoas brancas, a probabilidade de ambos os casais terem filhos (um para cada casal) com Anemia Falciforme é igual a