Home
Saiba Mais...
Ardora
Hot Potatoes
JClic
LIM
Tabela Periódica
Testes
Webquest
Diversão
Acerte a palavra
BioForca
Visite
Aprendo_Cri@ndo
Palmares-PE

 

Creative Commons License

Hospedado em Miarroba

 
YouTube Twitter
Facebook Instagram  
 
 

 

 

O Citoplasma e suas Estruturas

 

 

O citoplasma tem uma estrutura complexa com uma emaranhada rede de canalículos, e os espaços que permeiam essa rede são preenchidos por um material que constitui o hialoplasma ou citoplasma fundamental.

No espaço entre a membrana plasmática e a nuclear encontram-se: retículo endoplasmático, mitocôndrias, complexo ou aparelho golgiense, cloroplastos, centríolos ou centrossomos, ribossomos, lisossomos, vacúolos e microtúbulos.

 

O retículo endoplasmático é um sistema de canalículos que confluem para pequenos vacúolos ou se abrem em bolsas achatadas ou cisternas, formando uma emaranhada rede que ocupa a maior parte do citoplasma.

Todo esse sistema é delimitado por membranas lipoprotéicas.

Ele só é encontrado nas células dos eucariontes, estendendo-se muitas vezes desde a membrana plasmática até a carioteca, aumentando grandemente a superfície interna celular.

Em alguns pontos observa-se a presença de grande número de ribossomos aderidos à face externa das membranas do retículo endoplasmático. Os ribossomos são grânulos formados de proteínas e RNA que atuam na síntese protéica.

 

 

As regiões do retículo endoplasmático onde se acumulam os ribossomos caracterizam o retículo endoplasmático granuloso (REG). Nas células glandulares e naquelas onde a síntese protéica é intensa, o REG se mostra muito desenvolvido. Quando o retículo endoplasmático apresenta membranas lisas, sem ribossomos, é chamado de retículo endoplasmático não-granuloso (RENG), funcionando na síntese de lipídios e como via de transporte de substâncias de um ponto para outro do citoplasma.

 

O RENG desempenha as seguintes funções:

 

Nele se realizam reações enzimáticas facilitadas por sua ampla superfície;

Transporta substâncias através da formação de vesículas;

Armazena substâncias por meio de vacúolos;

Sintetiza lipídios como o colesterol, a lecitina e os hormônios sexuais.

 

O REG, além dessas funções, sintetiza proteínas graças à presença dos ribossomos.

 

O complexo golgiense é uma região especial do RENG que se mostra como um empilhamento de bolsas achatadas ou cisternas, rodeadas de pequenos vacúolos ou vesículas que se desprendem da bolsa por brotamento. Existe em todas as células eucariotas.

 

 

Desenvolve as seguintes atividades:

 

Acúmulo de proteínas sintetizadas no REG para posterior eliminação por clasmocitose;

Produção de glicoproteínas graças à associação de moléculas de proteínas provenientes do REG com polissacarídeos sintetizados no próprio complexo golgiense pela polimerização de monossacarídeos obtidos pela alimentação;

Síntese de esteróides, como sucede em células das glândulas supra-renais e nas gônadas.

 

As mitocôndrias são encontradas em todas as células eucariotas. O seu contorno é delimitado por uma dupla membrana lipoprotéica. A externa é lisa e a interna é pregueada ou franjada, com numerosas dobras perpendiculares ao eixo do orgânulo chamadas de cristas mitocondriais. Essas cristas dividem o interior da mitocôndria em lojas que fazem continuidade entre si. O interior do orgânulo é preenchido por um material homogêneo, a matriz mitocondrial.

 

 

Desenvolvem importante atividade nos processos metabólicos celulares.

Reprocessam a energia contida nas moléculas dos compostos orgânicos obtidos pela alimentação (respiração celular), transferindo o acúmulo energético para outras moléculas especializadas para armazenamento e liberação rápida de energia. Elas produzem moléculas de ATP (adenosina trifosfato).

Dispõem de moléculas de DNA e RNA, ribossomos, sintetizam suas próprias proteínas e se auto-reproduzem.

 

Plastos ou plastídios são orgânulos de estrutura membranosa encontrados em todas as células vegetais e em alguns protistas como as euglenófitas e diatomáceas. São inexistentes nas moneras, nos fungos e nos animais.

Os plastos são dotados de uma dupla membrana de natureza lipoprotéica. A externa é lisa e a interna faz dobras ou franjas que se dispõem como lâminas paralelas no sentido do maior eixo do plasto. Essas dobras se chamam lamelas e na sua estrutura química se encontra a clorofila, substância extremamente importante para a realização da fotossíntese. São portadores de DNA, RNA, ribossomos e se auto-reproduzem.

 

 

Compreendem algumas variedades que se distinguem essencialmente pela cor, em função dos pigmentos de que são portadores:

 

Cloroplastos (verdes – com clorofila);

Leucoplastos (brancos – com amido ou lipídios);

Cromoplastos ou cromatóforos (amarelos – xantoplastos; pardos – feoplastos; vermelhos – eritroplastos).

 

De qualquer cor, todos eles são cloroplastos disfarçados, que acumularam pigmentos diversos, encobrindo a clorofila. Os leucoplastos são brancos pelo acúmulo de amido, lipídios ou proteínas. São abundantes nas células de armazenamento das raízes, caules e frutos. Os cromoplastos acumulam pigmentos carotenóides que lhes dão a cor amarela, alaranjada ou vermelha. Podem ser vistos nas folhas, nos frutos, na cenoura, beterraba, etc.

 

Os lisossomos são minúsculas vesículas delimitadas por membrana lipoprotéica e espalhadas pelo citoplasma. Existem sempre nas células animais. Desempenham papel importante na realização da digestão intracelular, pois encerram no seu interior razoável quantidade de enzimas hidrolisantes (proteolíticas, lipolíticas e glicolíticas).

Atuam intensamente na autólise e autofagia.

Quando um orgânulo envelhecido é digerido no lisossomo ocorre a autofagia e quando há necessidade da destruição total da célula os lisossomos se rompem e seu conteúdo se derrama no citoplasma, realizando a autólise (metamorfose dos sapos, por exemplo).

 

O desenvolvimento de seres multicelulares depende da morte programada de certas células. Esse fenômeno biológico, regulado por genes, é conhecido como apoptose:

 

 

Durante a metamorfose dos anfíbios, desaparecem as guelras, as nadadeiras e a cauda.

No embrião humano, os sulcos dos dedos das mãos são formados como conseqüência da morte das células das membranas interdigitais. A apoptose resulta da ação de enzimas digestivas presentes nos lisossomos.

A ocorrência de alterações nos genes responsáveis pela apoptose pode ser transmitida aos descendentes

 

Os peroxissomos são pequeninas vesículas contendo enzimas oxidantes e limitadas por membrana lipoprotéica. Originam-se a partir do RENG, onde acumulam enzimas provenientes do REG. Dentre as enzimas acumuladas, a de ação mais notável é a catalase, que oxida a água oxigenada ou peróxido de hidrogênio (H2O2), decompondo-a em água comum e oxigênio nascente. A água oxigenada se forma nas células como produto final de certas reações e tem efeito altamente lesivo.

 

Os vacúolos dividem-se em três tipos essenciais: digestivos, pulsáteis e de suco celular.

 

Os vacúolos digestivos são resultantes da fusão de fagossomos ou pinossomos com os lisossomos (fagocitose e pinocitose).

Os vacúolos pulsáteis ou contráteis são encontrados nos protozoários e euglenófitas, nos quais contribuem para a manutenção do equilíbrio homeostático, pois eliminam o excesso de água e alguns derivados nitrogenados do metabolismo protéico, como amônia.

 

 

Os vacúolos de suco celular são observados nas células vegetais. Contêm água com algumas substâncias e pigmentos. Pequenos e numerosos nas células vegetais jovens, crescem e se fundem na célula vegetal adulta, formando poucos e enormes vacúolos repletos de líquidos que deslocam o citoplasma para a periferia.

 

O centrossomo, centro-celular ou centríolo é uma estrutura não membranosa do citoplasma, existente em células de animais e de vegetais inferiores (algas e briófitas). Só é bem visível durante a mitose (divisão celular), quando dele se irradiam os microtúbulos que orientam a distribuição dos cromossomos para as células-filha. São importantes também na formação de flagelos e cílios.

 

Os ribossomos são grãos formados por RNA e proteínas. Estão presentes em todos os seres vivos, até nos mais simples como os PPLO. Podem ser encontrados dispersos no citoplasma (procariontes) ou ligados ao REG (eucariontes).

 

 

 

 

Leia mais...

Amara Maria Pedrosa Silva

 

Atualizado em: domingo, 05 de setembro de 2021