Alguns Poluentes Ambientais
Dióxido de Carbono – CO2
– gás eliminado no processo de respiração celular e em todas as
combustões (queima de combustíveis fósseis e outros pelas
indústrias e automóveis). Absorvido pelos seres clorofilados é
usado no processo de fotossíntese. Seu aumento na atmosfera é
responsável pelo chamado efeito estufa.
Monóxido de Carbono – CO – gás produzido pelos veículos a
combustão, compete com o oxigênio, pois se combina com a
hemoglobina das hemácias, formando um composto estável – a
carboxiemoglobina – que impede o transporte dos gases
respiratórios. Também bloqueia a citocromoxidase, na cadeia
respiratória, dentro das mitocôndrias.
Dióxido de Enxofre – SO2 – gás proveniente da
combustão do petróleo e do carvão. Ataca os pulmões, irrita os
olhos e a pele e destrói o esmalte dos dentes. Reage com a água,
na atmosfera, formando o ácido sulfúrico, de onde resultam as
chuvas ácidas que provocam danos à vegetação, ao solo, às
edificações e monumentos.
Benzopireno – poluente liberado pela combustão. É um
hidrocarboneto de ação cancerígena.
Óxidos de Nitrogênio – produzidos por aviões, fornos,
incineradores e fertilizantes. São responsáveis por afecções
respiratórias, câncer de pulmão e formação de chuvas ácidas.
Chumbo-tetraetila – o chumbo é adicionado aos
combustíveis dos veículos automotores para aumentar a
resistência à combustão. Misturado ao ar, o chumbo-tetraetila é
aspirado e provoca a inibição de enzimas.
Substâncias radioativas – os materiais radioativos como
estrôncio-90, césio-127, plutônio-239 e outros, depois de usados
deixam um lixo atômico cujas radiações permanecem no ambiente
por milhares de anos. Essas radiações aumentam a taxa de mutação
gênica, produzindo vários tipos de câncer, muitos ainda
incuráveis.
Pesticidas – são os produtos químicos utilizados no
combate às pragas. Podem ser inseticidas, fungicidas,
herbicidas, raticidas, acaricidas, nematicidas, etc. o uso
excessivo provoca o envenenamento do solo, dos lençóis
freáticos, dos alimentos e do próprio homem, bem como o
surgimento de linhagens resistentes, o que provoca o uso de
produtos cada vez mais tóxicos.
Metais pesados – o mercúrio se concentra ao longo das
cadeias alimentares, intoxicando seres aquáticos e todos que se
alimentam deles. Provoca danos neurológicos. O chumbo se acumula
no corpo do homem, causando o saturnismo (perturbações nervosas,
nefrites crônicas, cólicas, paralisia cerebral, confusão mental,
etc.).
Petróleo – os derramamentos nos mares compromete a
fotossíntese das algas, dificultando a oxigenação e provocando a
morte por asfixia dos seres aeróbios; prejudica todo o
ecossistema aquático.
A imprensa tem noticiado diversos
acidentes como o mostrado abaixo. a poluição marinha por
derramamento de petróleo pode causar, entre outros, a
perturbação da atividade fotossintética do fitoplâncton.