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Histologia Animal

 O Tecido Epitelial: a cobertura protetora do corpo

 

Cobrindo o nosso corpo e forrando seus tubos e suas cavidades internas, encontramos um tecido, formado por células estreitamente unidas, denominado tecido epitelial ou simplesmente epitélio.

Entre as células desse tipo de tecido não há substância intercelular. Apesar de possuírem terminações nervosas, esse tecido não tem vasos sangüíneos e sua nutrição é feita pelo tecido conjuntivo sobre o qual ele sempre repousa.

Há dois tipos básicos de epitélio: de revestimento e glandular.

 

Epiderme, Mucosas e Serosas: O Tecido Epitelial de Revestimento.

A epiderme forma a camada externa da pele, o maior órgão do corpo.

Ela protege o organismo contra a entrada de agentes estranhos e contra seu desgaste pelo atrito.

É formada por grande número de camadas superpostas de células, sendo classificada como tecido epitelial estratificado.

As células superficiais possuem forma achatada (pavimentosas) e nos animais terrestres fabricam uma proteína impermeável, a queratina. Após acumular uma boa quantidade de queratina em seu citoplasma, estas células morrem, dando origem a uma camada impermeabilizante que evita a desidratação dos animais terrestres. Essa camada de queratina é também uma proteção eficiente contra o atrito, por isso ela é mais espessa na palma das mãos e na sola dos pés. Nas regiões do corpo submetidas a atritos constantes, a espessura da camada de queratina aumenta bastante, formando os calos. Os pêlos e as unhas também são feitos de queratina.

As células das camadas mais profundas da epiderme estão em constante divisão, substituindo as células superficiais que se desgastam. Nas camadas profundas da epiderme encontram-se os melanócitos, células que fabricam um pigmento denominado melanina, responsável pela cor da pele e dos pêlos e que protege contra o excesso de raios ultravioleta.

A - epiderme
B - derme
1 – glândula sudorípara
 

As impressões digitais são formadas por dobras da epiderme e do tecido conjuntivo subjacente; estas dobras, presentes também nas palmas das mãos e nas solas dos pés, são geneticamente determinadas durante o desenvolvimento embrionário. Certas doenças hereditárias, como a Síndrome de Dawn, alteram o padrão normal dessas dobras.

O epitélio que forra o interior das cavidades é bem diferente da epiderme, pois é constituído por uma única camada de células de formato cilíndrico e forma as mucosas.

A proteção contra o atrito é fornecida por uma substância viscosa, formada por glicoproteínas, denominada de muco. Este muco é produzido no estômago e intestino por células especiais (caliciformes. No aparelho respiratório o muco retém partículas de poeira e bactérias que serão ‘varridas’ para fora pelos cílios encontrados nas células cilíndricas deste tecido.

O epitélio que reveste os vasos sangüíneos e que forma as membranas que cobrem externamente os órgãos situados nas grandes cavidades do corpo constitui as serosas.

A pleura envolve os pulmões, o pericárdio reveste o coração e o peritônio reveste o estômago e o intestino.

 

As Glândulas: O Tecido Epitelial de Secreção

Algumas células do tecido epitelial, como as caliciformes, podem se especializar para produzir substâncias. Estas células ou grupos de células formam as glândulas.

Algumas glândulas apresentam um canal através do qual lançam suas secreções para o exterior do corpo ou para dentro de cavidades dos órgãos.

Estas glândulas são chamadas de exócrinas ou de secreção externa, ex: sudoríparas, sebáceas, lacrimais, salivares, mamárias.

Quando a glândula elimina sua secreção diretamente no sangue é chamada de endócrina ou de secreção interna. As substâncias produzidas por elas recebem o nome de hormônio. É o caso da hipófise, tireóide, supra-renais.

Algumas glândulas lançam suas secreções tanto no sangue como em cavidades abertas. São as glândulas mistas, mesócrinas ou anfícrinas. É o caso do pâncreas, fígado, testículos e ovários.

 

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Amara Maria Pedrosa Silva

 

Atualizado em: domingo, 05 de setembro de 2021