Histoogia Vegetal
A organização do
corpo dos vegetais é bem diferente da organização do corpo dos
animais. A maior parte dessas diferenças é uma adaptação ao modo
autotrófico de vida.
Somente os
vegetais possuem tecidos especializados para a fotossíntese e
para a condução da seiva retirada do ambiente. Essas diferenças
são ainda maiores nos vegetais terrestres. Nessas plantas
encontramos tecidos especializados para evitar a perda de água e
para sustentar o corpo do vegetal contra a gravidade.
Os meristemas: tecidos embrionários ou de formação
À medida que as células do embrião da planta se especializam,
elas perdem gradativamente a capacidade de se dividir. Em
algumas regiões da planta, porém, persistem grupos de células de
estrutura simples, não diferenciadas, que conservam as
características embrionárias. Esses grupos de células, chamados
meristemas, encontram-se em constante divisão, promovendo o
crescimento da planta e dando origem, por diferenciação, aos
outros tecidos vegetais.
O tecido que constitui o embrião da planta e que é responsável
por seu desenvolvimento, chama-se meristema primário, encontrado
também nas gemas ou brotos. Durante o desenvolvimento do
embrião, a maior parte desse meristema transforma-se em outros
tipos de tecido, e uma parte menor fica restrita às extremidades
da raiz e do caule, garantindo, assim, que o vegetal cresça no
sentido do comprimento (crescimento longitudinal). O meristema
dessa região apresenta três camadas que originam a epiderme, a
casca e a medula da planta. Enquanto a planta cresce em
comprimento, dizemos que ela possui estrutura primária.
Nas plantas lenhosas (árvores e arbustos) encontramos no
interior do caule e da raiz outro meristema, o meristema
secundário, que é responsável pelo crescimento da planta em
espessura (crescimento transversal). Esse tipo de crescimento
começa a ocorrer cerca de um ou dois anos após a germinação. O
meristema secundário é encontrado na casca ou córtex e no câmbio
(cilindro central dos caules e raízes).
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