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O Tecido Nervoso

A coordenação e a resposta aos estímulos

 

Ao longo do processo evolutivo, os animais desenvolveram um tecido muito especial chamado tecido nervoso, que se origina do ectoderma. Esse tecido é capaz de receber estímulos do ambiente e do interior do próprio organismo do animal, bem como interpretar esses estímulos e comandar as respostas a eles.

Essas propriedades do tecido nervoso devem-se a uma célula altamente especializada, o neurônio, que sofreu o mais alto grau de diferenciação. Por isso, já não tem mais a capacidade de reprodução. É uma célula permanente, não-renovável, e com precária aptidão para se regenerar.

No tecido nervoso encontramos também as células da neuróglia com a função de nutrir e suportar a trama de neurônios que forma o tecido nervoso.

A maioria dos neurônios é constituída por uma região onde se concentram o citoplasma e o núcleo, chamada de corpo celular, que fica sempre no sistema nervoso central (encéfalo ou medula raquiana) e nos gânglios nervosos situados junto à medula raquiana. Dos corpos celulares saem várias ramificações, os dendritos. Há um prolongamento maior, o axônio, que pode atingir até um metro de comprimento.

Os nervos são formados por feixes de axônios envolvidos por tecido conjuntivo.

O axônio é recoberto por uma substância gordurosa de cor branca, a mielina.

Os neurônios estão separados entre si por uma região denominada de sinapse, a comunicação entre dois neurônios ou entre um neurônio e um órgão é feita por meio de substâncias especiais, os neurotransmissores ou neurormônios (adrenalina, serotonina, etc).

 

Muitas drogas químicas alteram os impulsos nervosos. O curare bloqueia a passagem do impulso nervoso para os músculos esqueléticos e respiratórios. Certos alcalóides do café e do chá (cafeína, etc.) facilitam a transmissão do impulso nervoso. Alguns anestésicos inibem essa transmissão.

 

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Amara Maria Pedrosa Silva

 

Atualizado em: domingo, 05 de setembro de 2021